segunda-feira, 21 de maio de 2012

Marechal Floriano Peixoto




O Marechal Floriano Vieira Peixoto era vice-presidente e entrou no lugar de Deodoro da Fonseca, que renunciou ao cargo após oito meses de mandato. Muitos políticos e militares se levantaram contra o governo de Floriano porque a Constituição determinava novas eleições em caso do presidente sair antes de dois anos de mandato. Floriano reprimiu de forma enérgica a oposição e movimentos que queriam restaurar a monarquia. Ele entrou para a história como o “Marechal de Ferro”.
Ele nasceu no dia 30 de abril de 1839, em Ipioca (AL), que mudou de nome em sua homenagem. Hoje, a cidade se chama Floriano Peixoto (AL). Quinto filho de um grupo de dez irmãos, depois de nascer Floriano foi entregue por seus pais a um tio, que o adotou como padrinho.
Ainda jovem, aos 16 anos, deixou a cidade natal e foi para o Rio de Janeiro, que na época era a capital do Império. Seguiu carreira no Exército e se formou em engenharia na Escola Militar da Praia Vermelha, onde recebeu influência do positivismo e conheceu jovens oficiais que eram contra a escravidão e monarquia.
Floriano Peixoto participou da Guerra do Paraguai desde o início dos conflitos, em 1864. Lutou com bravura nas batalhas de Tuiuti e Monte Casseros, liderou o 25° Corpo de Voluntários e combateu no cerco ao presidente paraguaio Solano López, em 1870, batalha que determinou a vitória definitiva do Exército brasileiro. Guardou como troféu a manta usada pelo cavalo do famoso líder paraguaio. Ao fim da guerra, recebeu as divisas de tenente-coronel e muitas medalhas.
Floriano se casou com a prima Josina Vieira, no dia 11 de maio de 1872. Ela era filha do tio que adotou Floriano ainda bebê. O casal teve sete filhos.
Ele prosseguiu na carreira militar como Inspetor de Fronteiras em Mato Grosso, Comandante das Armas na Província do Amazonas e depois na Província de Pernambuco. Tornou-se Brigadeiro em 1883 e foi promovido a Marechal-de-Campo em 1889. Exerceu o cargo de Presidente da Província de Mato Grosso em 1884, função que atualmente corresponde a de Governador do Estado. Foi Ministro da Guerra do Governo Provisório instalado depois da Proclamação da República.
Após assumir a presidência, o Marechal Floriano reabriu o Congresso e governou com o apoio da elite política de São Paulo, dos republicanos exaltados (chamados de jacobinos) e dos jovens oficiais do Exército.
No Rio Grande do Sul, o “Marechal de Ferro” enfrentou a Revolução Federalista De um lado estavam os republicanos (chimangos), apoiados pelo presidente. Do outro ficaram os federalistas (maragatos), políticos tradicionais favoráveis ao parlamentarismo e contrários ao poder centralizador de Floriano. A luta, impiedosa e sangrenta, começou em 1893 e só terminou em 1895, já na presidência de Prudente de Morais.
Na cidade do Rio de Janeiro, em setembro de 1893, teve início novo conflito violento: a Revolta da Armada, liderada pelo Almirante Custódio de Melo, que pretendia depor Floriano e convocar novas eleições. Os navios da Marinha bombardearam os fortes do Exército no litoral, sitiaram a cidade por seis meses e depois fugiram para a região sul. Em Nossa Senhora do Desterro, capital de Santa Catarina, os revoltosos se aliaram aos federalistas e dominaram a cidade. Meses depois, em abril de 1894, as tropas do governo venceram os rebeldes e retomaram violentamente a cidade, que passou a se chamar Florianópolis.
A legenda de “Marechal de Ferro” não foi por acaso: Floriano por diversas vezes decretou o estado de sítio, mandou prender e reformar militares revoltosos (muitos foram fuzilados), fechou jornais e deportou políticos e jornalistas para lugares longínquos do território nacional.
O Presidente Floriano Peixoto chegou ao fim do mandado enfraquecido e não pôde influenciar na escolha de seu sucessor. Contrariado, não compareceu na posse do novo presidente, Prudente de Morais. Preferiu ficar em sua modesta casa, cuidando das rosas. Morreu no ano seguinte, no dia 26 de junho de 1895, em sua fazenda na cidade de Divisa (RJ). A cidade hoje se chama Floriano, em outra homenagem ao “Marechal de Ferro”.
fonte:Presidência da República

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Família de Júlio Maia visita a Assembleia Legislativa



Por: Assessoria de Comunicação - ALMS   Foto: Giuliano Lopes

A família do ex-deputado Júlio Maia visitou a Assembléia Legislativa nesta sexta-feira (30/9) de 2011.

O plenário principal da Casa de Leis leva o nome do parlamentar falecido em 1987. 

A mulher de Júlio Maia, Ana Maria Escanavacca Maia, afirmou que andar pelo prédio da Assembléia traz muitas lembranças. “Para mim já não dói tanto, pois estive aqui varias vezes nos últimos anos. Mas para minha filha é diferente, pois fazia muitos anos que ela não vinha aqui”. Atualmente eles vivem em São Paulo (SP).

Juliana Maia não conseguiu conter a emoção ao olhar as fotos de seu pai no mural da Assembléia Legislativa. “Olhando ele a minha saudade aumenta”, disse. 

Junto com o Marco Antonio Paulino Maia, irmão do ex-deputado e de Plínio Fontes Neto, eles conheceram o plenário que faz homenagem à memória de Maia. 

Júlio César Paulino Maia tomou posse durante a 3ª legislatura da Assembléia em janeiro de 1987. Ele faleceu em acidente de automóvel no dia 12 de dezembro do mesmo ano.

Fonte: ALMS

Consta como um dos fundadores de Santa Rita do Pardo o Major Manoel Cecílio da Costa Lima

Topônimo

Santa Rita do Pardo já se chamou Santa Rita do Rio Pardo e Xavantina, sendo na época distrito de Brasilândia. Após a emancipação passou a ter o nome atual.
História da nossa gente
Consta como um dos fundadores de Santa Rita do Pardo o Major Manoel Cecílio da Costa Lima que recebeu terras do estado na região em reconhecimento á bravura de ter aberto a estrada que liga Campo Grande á Bataguassu, trazendo uma embarcação que serviria para transpor o rio Paraná, ligando o estado de Mato Grosso do Sul á São Paulo. Em divisões territoriais datadas de 31 de julho de 1936, já figurava no município de Três Lagoas um distrito de nome Chavantina.  
Entre 1944 e 1948 seu nome já aparece grafado como Xavantina. Em 14 de novembro de 1963, pela Lei Estadual nº 1970, o distrito de Xavantina foi transferido do município de Três Lagoas para o novo município de Brasilândia.
Em 1977 a região passa a fazer parte do atual estado de Mato Grosso do Sul. Em 18 de dezembro de 1987, pela Lei nº 808, foi criado o município de Santa Rita do Pardo, pelo então governador Marcelo Miranda Soares, ficando o mesmo pertencendo a comarca de Brasilândia. Foi instalado em 1 de janeiro de 1989.

Bandeira do Município de Santa Rita do Pardo-MS




Hino de Santa Rita do Pardo
I
Vives de braços abertos,
Sob o céu lindo e azul,
Plantada em um solo fértil,
Do Mato Grosso do Sul,
Acolhes a quem te procura,
Com seu calor maternal,
Ò Santa Rita do Pardo,
Ès para mim sem igual.
REFRÃO
Cidade amada,
Hospitaleira,
De gente ordeira audaz e confiante,
No teu presente onde desponta,
Um futuro glorioso e brilhante.
II
As águas dos teus ribeirões,
Parecem belos cristais,
Junto a cerrados e matas,
Formam um recanto de paz.
Pecuária e agricultura,
Binômio que te enriquece,
Ó Santa Rita Pardense
De ti jamais se esquece.

REFRÃO
Cidade amada,
Hospitaleira,
De gente ordeira audaz e confiante,
No teu presente onde desponta,
Um futuro glorioso e brilhante...
 

Resgatando nossa História: Santa Rita do Pardo se chamaria Tancredo Neves



Anteriormente conhecido como Distrito de Xavantina, o atual município de Santa Rita do Pardo 
era para se chamar Presidente Tancredo Neves, político falecido em abrilde 1985
O nome havia sido dado pelo deputado Akira Otsubo, por meio de projeto de lei que 
desmembrada o distrito dos municípios de Brasilândia, Nova Andradina e Ribas do Rio Pardo. 
A mudança por força de emenda substitutiva de autoria dos deputados
 estaduais Cícero de Souza e Júlio Maia
 (que à epoca representavam Três Lagoas e região juntamente com Akira), 
foi aprovada pela Assembléia Legislativa em agosto de 1987
.

 No dia 18 de dezembro daquele mesmo ano, foi criado oficialmente 

o município de Santa Rita do Pardo.

De acordo com a emenda, “o projeto apresentado sem qualquer consulta aos moradores 
do referido Distrito, 
traz uma denominação que com certez anão é a preferida pela comunicade local”.

Os parlamentares argumenta, ainda que em contato com “aqueles que foram as raízes 
do atual Distrito de Xavantina”, encontraram uma certa revolta, pelo fato de que a cidade
 não teria um nome de reristraria a história de suas origens. Antes de se chamar Xavantina.
o Distrito já se chamava Santa Rita do Rio Parto, quando ainda pertencia ao 
município de Três Lagoas,
 antes ainda da criação da emancipação de Brasilândia.
fonte:hojeMS